sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Afinal, o que é o amor?


A maldita pergunta que intriga poetas, cientistas ou qualquer pessoa viva. Muitos tentam explicar, através de frases filosóficas ou pesquisas científicas, mas, pelo menos ao meu ver, ninguém soube dizer com certeza o que é o amor.
Tem gente que diz que o amor é quando você se importa mais com a outra pessoa do que com si mesmo, mas isso seria jogar fora o amor próprio. Outros dizem que o amor é quando nosso coração bate mais forte e não sabemos o que dizer, mas para mim isso não passa de um sintoma. E ainda tem aqueles que dizem que o amor é Deus, mas o que é Deus?
Talvez, só talvez, já que provavelmente não serei eu quem vai responder essa pergunta milenar, o amor tenha um significado diferente para cada um, um significado tão especial quanto o sentimento em si, que faça com que gostemos tanto dele. E esse significado pode mudar com o tempo, da mesma forma que não gostamos das mesmas coisas durante toda a nossa vida, também não sentimos o mesmo prazer para sempre, ele muda, em alguns mais frequentemente do que em outros. Deve ser por isso que as pessoas não se amam para sempre, pois tanto elas quanto o amor dentro delas muda.
Uma outra teoria formulada por mim durante aquelas longas horas de reflexões pré-sono que gostam tanto de me atormentar noite após noite, é a de que o amor é todos os sentimentos juntos e compactados em uma palavra de quatro letras com muitos significados. Não existe amor sem ciúmes, sem ódio, sem amizade, sem luxúria, sem alegria, sem conforto, sem desconforto, sem raiva ou sem medo. Há um pouquinho de cada um desses no amor, o que nos faz sentir algo inexplicável, que é bom e ao mesmo tempo ruim, dentro de nós.
Mas isso não passa de um palpite de um simples ser humano sem nenhum conhecimento extraordinário. É como disse Renato Russo, "quem inventou o amor, me explica, por favor?"

domingo, 21 de novembro de 2010

Eu tentei não me apaixonar,


não me entregar por inteiro, justamente por já saber onde isso vai terminar, mas não consegui. Todos os meus esforços foram em vão. Percebi que havia me apaixonado quando o barulho da chuva passou a me lembrar você, quando sua voz passou a ser a minha música preferida, quando começei a sentir sua falta e quando todos os textos que escrevia terminavam falando de você, e então já era tarde demais, não adianta mais eu dizer a mim mesma que eu vou sofrer e chorar muito quando acabar, porque eu simplesmente não me importo mais, a única coisa que importa para mim, nesse momento, é ter você ao meu lado, e eu tenho.

sábado, 6 de novembro de 2010

Eu te odeio porque


me faz rir sozinha na rua, parecendo uma idiota, eu te amo porque me faz rir. Eu te odeio porque não me deixa dormir, eu te amo porque é a unica coisa que me anima a levantar da cama. Te odeio por quebrar meu coração, te amo por me dar forças para reconstituí-lo. Te odeio por ter aparecido na minha vida, te amo por ter feito a diferença nela. Te odeio por me matar de amor, te amo por me fazer sentir viva. Te odeio por fazer eu me perder em teus braços, te amo por ter me feito encontrar a felicidade neles. Te odeio por me fazer sentir milhões de coisas ao mesmo tempo, te amo por transformar meus sentimentos em algo possível de compreender. Te odeio por me fazer chorar com uma música, te amo por dar sentido às letras complexas das canções de amor. Te odeio por me fazer te amar, te amo por não me deixar te odiar.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Consigo pensar,


mas não com a cabeça. Consigo sonhar, mas não consigo dormir. Toda vez que lembro de você, o seu cheiro invade minhas narinas, seu sorriso invade minha imaginação e seu coração toma conta do meu. Você me dá vontade de escrever, cantar e dançar, mesmo sabendo que não nasci pra isso. Eu me sentia incompleta e deslocada, até o dia em que te conheci, aqueles que dizem que a Disney é o lugar mais feliz do mundo, com certeza nunca estiveram nos seus braços. Deus, como você consegue ser tão perfeito?

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

É aquele mesmo amor.


Não sei porque acho que vai ser diferente, nada mudou. As mesmas frases, os mesmos sorrisos, os mesmos arrepios e as mesmas batidas de coração, só mudou a pessoa. É aquele mesmo amor que me fez rir, e que depois me fez chorar. Aquele mesmo amor que era eterno, até o dia em que terminou. Na verdade, não terminou, pois aqui está ele... de volta, com a mesma intensidade. Maldito é esse amor que eu pensei ter matado naquele dia que eu queimei tudo de bom que restava em mim. Será que é imortal? Porque, quando eu menos esperava, tudo aquilo que aparentemente estava acabado, queimado e jogado fora, resolveu simplesmente voltar, mais forte do que nunca, como se tudo aquilo que eu fiz para destruí-lo fosse inútil. E continuará sendo, pois vocês não sabem, ah, não sabem mesmo o quanto eu fui cuidadosa para que esse amor não ressurgisse das cinzas, e de repende, de um dia para o outro... puf, ele simplesmente bateu na minha porta. E eu, burra, ao invés de fechar a porta com tudo, antes que fosse tarde demais, convidei-o a entrar e ainda servi cházinho. E, mesmo eu sabendo que há 99% de chances de acabar igualzinho àquele anterior, existe aquele ridículo 1% que me faz querer continuar. E adivinha por qual eu escolhi?

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

"Você não aproveita a vida"



É o que muita gente me diz, e agora eu pergunto: Eu realmente não estou aproveitando a vida? Não concordo, afinal, aproveitar, pelo menos para mim, significa fazer o que quer, e é isso o que eu estou fazendo. Se o seu jeito de aproveitar a vida é ir em festas ou sair com os amigos o tempo todo, continue assim, não faz diferença nenhuma para mim, só me deixe aqui, quieta, porque é assim que eu sou. Se eu só como porcaria, e vou morrer cedo por causa disso, e daí? Só estou aproveitando a vida, do que adianta viver mais se for uma tortura? O que me interessa é qualidade (e com qualidade eu não quero dizer saúde), e não quantidade. Se eu passo o dia inteiro trancada dentro de casa, ouvindo música, e daí? Se eu gosto de ficar sozinha, e daí? Tudo o que eu quero é ser feliz, fazendo o que eu gosto, não importa se os outros acham isso certo ou não. Então, por favor, só o que eu peço é que me deixe em paz, pois eu estou apenas sendo feliz, mesmo que para você meu jeito de viver pareça um desperdício.

sábado, 2 de outubro de 2010

Não venha me dizer


que você me ama, se você não o faz. Não venha me pedir perdão se não está arrependido. Não tente me convencer que ainda pensa em mim, pois eu sei que é mentira. Os seus beijos, seus abraços, suas poesias e sua voz, já não me afetam mais, não fazem mais o meu coração bater mais rápido. Eu também já não sofro mais por você, e não espere que eu vá te desculpar, ou continuar sendo pelo menos sua "amiga", pois eu não suporto mais te olhar, não porque eu ainda sinta algo por você, mas sim porque você me dá nojo. É, nojo, é isso o que você me faz sentir. Porque eu não só te superei, como superei a mim mesma, aquela garota idiota que você conheceu não existe mais, eu cresci e aprendi que certas pessoas não me merecem.