quinta-feira, 21 de outubro de 2010

É aquele mesmo amor.


Não sei porque acho que vai ser diferente, nada mudou. As mesmas frases, os mesmos sorrisos, os mesmos arrepios e as mesmas batidas de coração, só mudou a pessoa. É aquele mesmo amor que me fez rir, e que depois me fez chorar. Aquele mesmo amor que era eterno, até o dia em que terminou. Na verdade, não terminou, pois aqui está ele... de volta, com a mesma intensidade. Maldito é esse amor que eu pensei ter matado naquele dia que eu queimei tudo de bom que restava em mim. Será que é imortal? Porque, quando eu menos esperava, tudo aquilo que aparentemente estava acabado, queimado e jogado fora, resolveu simplesmente voltar, mais forte do que nunca, como se tudo aquilo que eu fiz para destruí-lo fosse inútil. E continuará sendo, pois vocês não sabem, ah, não sabem mesmo o quanto eu fui cuidadosa para que esse amor não ressurgisse das cinzas, e de repende, de um dia para o outro... puf, ele simplesmente bateu na minha porta. E eu, burra, ao invés de fechar a porta com tudo, antes que fosse tarde demais, convidei-o a entrar e ainda servi cházinho. E, mesmo eu sabendo que há 99% de chances de acabar igualzinho àquele anterior, existe aquele ridículo 1% que me faz querer continuar. E adivinha por qual eu escolhi?

3 comentários:

  1. Não podemos é parar por pensar que sempre vai acontecer algo de ruim. Eu sei como é, mas imagine só como seria mais amargo se você resolvesse não ter vivido? Permita-se

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  2. Será mesmo burrice apostar no 1%? Tentar não é burrice, desistir sim...

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